As lágrimas de Eduarda pararam de cair. Com as mãos pendendo impotentes ao lado do corpo, ela olhou para Luís e Bruno com um olhar confuso, sem entender o que estava acontecendo.
Ela não compreendia por que a atitude deles em relação a ela havia mudado tão rapidamente.
Antes, sempre que ela começava a chorar, eles ficavam mais agitados do que ninguém, sempre prontos para confortá-la.
Mas agora, tudo o que restava era um olhar frio, distante.
Era como se ela tivesse chorado até não ter mais lágrimas, e nem assim conseguiria tocá-los.
Eduarda não ousava revelar suas provocativas ações contra Camila, tampouco os planos ardilosos que tramara para prejudicá-la.
Ela manteve os lábios firmemente fechados, quase em um estado de desespero, e com os olhos suplicantes, olhou para Bruno.
— Bruno, eu não fiz nada... Você acredita em mim, por favor? A Camila me ajudou tanto, como eu poderia fazer mal a ela? Se vocês preferirem ela, eu posso me mudar... — Disse, tentando forçar mais lág