Capítulo 30

Espio pelo canto e meus joelhos fraquejam. Meus dedos se enfiam na parede de tijolos para me impedir de cair, quando vejo dois guardas carregando um saco preto para o furgão.

Aquilo era um corpo?

            O furgão branco sai pela porta dos fundos, que se abre automaticamente. Com meu canivete na mão, corro a distância que falta até a porta de trás antes que ela se feche. Consigo entrar, e meu corpo está formigando de ansiedade.

Eu não deveria estar aqui.

            Entro na primeira sala que vejo. Ligo a lanterna do meu celular, mantendo-a baixa, longe das janelas. O lugar tem meias-paredes para dividir os cômodos, mas sem portas. Há uma mesa encostada, com materiais de pintura organizados em recipientes, alinhados em uma fileira perfeitamente reta. O lugar i

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo