Esfrego a cabeça.
— Eu quero estar com você. Aqui. Em casa. Em qualquer lugar. Eu não brinquei com você. Confia em mim, Amélia.
Ela se afasta. Confiança deve ser a palavra mais horrível no vocabulário dela. Desesperado para acertar as coisas, eu solto:
— Eu confiei em você. — Minha boca se fecha, e tudo dentro de mim endurece. As palavras têm um gosto amargo. — Te contei sobre... — Não consigo terminar, mas ela entende.
Ela morde o lábio inferior.
— O negócio da irmã gay é segredo?
Faço que sim com a cabeça. Eu realmente não quero falar sobre isso. Rugas de preocupaçã