Esse é o primeiro natal que Alexia passava em família, ela nunca imaginou que seria tão bom estar rodeada de pessoas que ela aprendeu amar. Bem melhor que os natais em que ela passava sozinha assistindo aos programas horríveis de natal trancada em seu quarto. Sabendo disso, Romão fez com que esse natal fosse inesquecível para ela, trazendo para perto, todos aqueles ela mais ama, inclusive seu próprio filho. No ano novo, Romão resolveu deixar o passado de vez para trás e fazer novas memórias. Levou Alexia a lugares que nunca tinha levado ninguém e fez com que ela se sentisse, mais do que especial.
Leer másFiquei observando os enfeites de natal, diante da árvore. A decoração estava realmente linda. Não era uma árvore artificial, como estamos costumados a comprar nas lojas, essa árvore era um pinheiro de verdade. Estava fixado dentro de um balde enfeitado e cheio de pedras, para que o pinheiro ficasse em pé.
Olhei a minha imagem em uma das bolas vermelhas de natal, lembrando de quando era criança e fazia cartinhas para o Papai Noel. Eu escrevia e colocava na árvore, mas sempre que acordava no outro dia, a carta continuava lá. Eu achava que era porque eu tinha me comportado mal durante o ano e por isso o Papai Noel nunca trazia presente para mim.
Foi quando uma noite de natal, minha mãe me disse com frieza que Papai Noel não existia. A partir daquele dia, passei a não ser tão obediente como antes. Se Papai Noel não existe, então, não tinha motivos para eu me comportar o ano todo. Eu tinha apenas oito anos.
Mas eu acreditava na estrela guia. Ela guiou os pastores para encontrar o menino Jesus, então, podia guiar nos meus caminhos. Antes de ter o Heitor, eu pedia para passar o natal em família com os meus pais, mas isso nunca acontecia. Porém, depois que tive o Heitor, eu sempre pedia para passar o natal com ele, já que eu sempre passava sozinha.
A estrela guia, me guiou de volta para o meu filho, entretanto, ainda não podia passar o natal com ele. Marcos o levou em uma viagem e só retornará depois do Ano Novo. Contudo, como o Romão tinha dito, quando estávamos vindo para fazenda, eu irei passar o natal em família, meu primeiro natal em família. O primeiro pedido, que fiz para estrela guia, quando era criança, estava se realizando naquele natal. Muitas vezes, a família, são aqueles que escolhemos para fazer parte dela.
Segurei meu pingente em minhas mãos, abrindo o mini porta-retrato e olhando para a minha foto e do Heitor juntos. Beijei fechando os olhos, agradecendo a estrela guia e ao menino Jesus, por ter me dado essa família de presente. Talvez eu não os mereça, mas agradeci mesmo assim. Aproveitei para fazer um pedido para estrela guia, que no natal do ano que vem, eu possa ter o meu filho comigo.
Senti dois braços fortes envolvendo o meu corpo e uma respiração que me deu arrepios, bem na minha nuca. Abri os olhos e vi nossa imagem na bola vermelha de natal. Romão estava com os olhos fechados inspirando o meu cheiro. Meu cabelo estava amarrado em um coque bagunçado, que deixava meu pescoço livre para ele enterrar a cara nele. Parecia que ele ficou hipnotizado pelo meu cheiro por um instante.
— Adoro seu cheiro — eu não disse! — Principalmente, quando fica excitada. — Oh, merda! — Seu corpo exala um cheiro inebriante.
— Controla-se, tem muita gente na fazenda.
— Isso não me impede de te sequestrar por uns minutos.
— Acho que uns minutos para mim, não basta.
— Estou louco para entrar em você, talvez não percebam a nossa ausência.
— É melhor esperarmos quando todos forem dormir.
— Hoje é dia de festa, eles vão demorar para dormir.
— Então, quando as coisas tiverem mais calmas, a gente dá uma escapada.
— Combinado!
Virei meu rosto para olhá-lo, por um instante ficamos nos encarando como se quiséssemos ler os pensamentos um do outro. Romão percorreu com os olhos o meu rosto e aproximou sua boca da minha, devagar.
— ROMÃO!
Merda! Ainda enfio algo na garganta dessa garota, para parar de interromper o nosso momento.
— Talvez, a gente escape mais cedo que o esperado.
Ele riu e me deu um selinho.
— O que foi, Cidinha?
— Estão todos esperando lá fora, para a ceia.
— Já estamos indo...
Ao invés de ela sair, continuou parada no batente da porta.
— Ele disse que já estamos indo.
— Eu ouvi.
— E o que está fazendo aqui?
— Esperando vocês acabarem para poder iniciar a ceia.
— Cidinha, pode nos dá licença, só um pouquinho? — Romão já estava começando a ficar irritado com ela.
— Eu tenho todo o direito para ficar aqui, eu também moro aqui.
— Mas a casa não é sua — Romão falou com a voz grossa.
Cidinha olhou para ele boquiaberta, como se não acreditasse no que ele falou. Percebi que o Romão se sentiu culpado pelo jeito como falou com ela, que saiu da sala apressadamente.
— Eu não gosto dela, mas acho que você foi um pouco grosso.
Eu estou defendendo-a? Não acredito que estou fazendo isso. O que o amor não faz, estou virando muito sentimental.
— É, eu sei. Ela me tira do sério. Desde o rodeio, não estamos nos falando direito. Depois dou um jeito de me desculpar.
Romão me virou para que eu ficasse de frente para ele, sem tirar seus braços da minha cintura. Envolvi meus braços em volta do seu pescoço e o beijei. Deixei que minhas emoções comandasse o momento e senti meu coração acelerar. Sim! Eu estava apaixonada! Apaixonada e feliz, uma alegria tão grande que não cabia dentro de mim. Porém, ela não era completa, só seria se o Heitor tivesse aqui.
— Estou tão feliz! — eu disse assim que afastamos nossos lábios.
Ficamos nos acariciando, como dois gatinhos querendo carinho um do outro.
— Que bom em ouvir isso. Tenho certeza que ficará mais feliz depois da surpresa que eu planejei.
— Surpresa? O que é?
— Se eu contar, não vai ser surpresa.
— Ah, pelo menos, dá uma dica.
Ele me olhou por um instante e respirou fundo entortando a boca.
— Hum, não! Você vai saber na hora certa. Que inclusive é daqui a pouco.
Odiava ficar ansiosa, por isso, sempre costumava ser direta nos meus assuntos, não gostava de enrolação. A ansiedade me deixava inquieta, desconcentrada e não me deixava pensar direito. Romão segurou minha mão e me levou para o terreiro, mesmo com os meus protestos e bicos. Ele me guiava para nos ajuntar aos outros dando gargalhadas gostosas, por causa das minhas manhas.
Do lado de fora, tinha uma mesa enorme improvisada, com madeirite e pedaços de troncos de árvore. Enfeitada com várias toalhas de mesa de temas natalinos. As pessoas vinham chegando e colocando os pratos feitos, que dona Meire distribuiu para cada família trazer. No palco, os engenheiros estavam arrumando, os últimos detalhes do som, para depois da ceia, os músicos começarem a tocar. A frente da casa estava toda enfeitada por luzes, enfeites de natal e várias pinhas. Minha irmã e Miguel ajudavam pôr a mesa e Romão e eu fomos ajudar.
Estava tudo pronto, todos haviam chegado, tinha muita gente, adultos, adolescentes e crianças. A maioria parentes dos engenheiros e funcionários da fazenda e da quitanda. Olhei para algumas crianças que corria brincando de pega-pega e meus olhos se encheram de água, pensando no Heitor. Meu coração se sentia alegre e triste ao mesmo tempo, eu só queira que Heitor tivesse comigo. Também estava preocupada com a conversa que tive com Conrado, queria muito saber como chegaram ao nome do Heitor. Eu ainda tinha uma vantagem, ninguém sabia quem era ele e que ele era meu filho. Precisava descobrir o que querem com ele, antes que o liguem a mim.
— O que foi, Alexia? Você está triste? — perguntou Patrícia.
— Ah, não! É que nunca comemorei o natal com tanta gente assim, e me senti um pouco melancólica.
Em partes era verdade. Era a primeira vez que celebrava o natal de verdade, eu sempre celebrava no meu quarto, enquanto meus pais, passavam o natal com seus amantes.
— Ah, mana. A partir de hoje. Seus natais vão ser diferentes.
Sorri para ela e a abracei.
— Vai ser sim, nunca passamos o natal juntas. É a primeira vez!
— Primeira vez de muitas.
— Meninas! — Alessandra falou se aproximando de nós. — Isso aqui está incrível, nunca participei de uma ceia tão linda. Parece uma festa.
— Parece mesmo — disse Patrícia.
— Dona Meire sabe como dar uma festa — disse Miguel abraçando Patrícia por trás. — Olá, sogrinha!
— Oi, Miguel como vai?
— Eu vou bem e a senhora?
— Senhora não, pelo amor de Deus, assim me sinto velha. Como está o namoro de vocês?
— Está bem! Não é, amor?
— Sim!
O sim da Patrícia não foi tão convincente, até Alessandra percebeu. Ela olhou para mim, levantando uma sobrancelha.
— Com licença! Vou roubar minha namorada um pouquinho.
Miguel pegou a mão da Patrícia e a puxou em direção do celeiro.
— Eu vou ver o que está acontecendo — disse Alessandra.
— Não, Alessandra, deixa que eles se resolvam.
— Já faz dias que ela está triste, não acho que esse namoro está fazendo bem a ela.
— Atrapalhar a conversa deles agora, não vai adiantar nada. Deixa-os voltarem, se ainda tiverem desse jeito, nós duas conversamos com eles.
— Tudo bem! Eu vou esperar. — Ela olhou algo que estava atrás de mim e franziu a testa. — Quem será que está vindo agora?
Olhei na direção em que ela estava olhando e percebi um carro entrando na porteira da fazenda. Não dava para ver a placa porque estava um pouco longe, mas senti que conhecia aquele modelo de carro em algum lugar. Vi Romão vindo na minha direção sorrindo e quando chegou perto virou na direção do carro.
— Você sabe quem está chegando?
— Sim! É a sua surpresa.
Meu coração acelerou, olhei no fundo dos seus olhos e soube na hora do que se tratava essa surpresa.
Adquire também os dois primeiros livros da série...“Descobrindo a Vida”Romão e Alexia são dois jovens de mundos diferentes. Ele é um caipira que adora a vida no campo, ela é uma patricinha que adora a vida na cidade.Depois do acidente dos seus pais, eles se vêm obrigados a sumir a empresa juntos e ambos conhecerão o universo que rodeia a vida do outro.Ele irá aprender sobre o mundo dos negócios, balada e os prazeres da cidade, ela irá aprender sobre a vida no campo, forró pé de serra e como ser humilde.Ambos têm muito o que aprender um com o outro. Mas o que eles não imaginam, é que uma paixão irá nascer, como forma de aprendizado para os dois.“Vencendo Barreiras”Romão e Alexia decidem ficar juntos, mesmo com todos os empecilhos que os obrigam a ficarem afastados.Ela descobre que ele voltou com uma ex-namorada, ele descobre que ela tem um filho. Nem isso, fez com que eles desistissem de morarem juntos.Confiando um no outro e unidos como um casal, eles vencem todas as barreira
Observei-a indo em direção da cozinha acompanhada de sua irmã, deu-me a impressão que ela queria falar algo para mim, antes que sua irmã tirássemos da nossa bolha, porém, sei que ela vai dizer quando estiver pronta. Peguei-me lembrando da nossa noite, de como ela se entregou para mim sem reservas, assim como na colina e na nossa árvore. Sem querer deixei um sorriso escapar dos meus lábios e deixei-me sentir essa sensação de felicidade. Voltei a si, quando percebi meu pai e Miguel me olhando como seu eu fosse um ET, com a xícara de café na mão próximo a boca e com as sobrancelhas levantadas. Pareciam que estavam assistindo uma atração de zoológico, ou como se tivesse aparecido um terceiro olho na minha cara. — O que? — Por um momento, pensei que fosse pedi-la em casamento. — Foi o que eu quase fiz e tive a impressão que ela aceitaria. — Que conversa foi aquela, filho? Essa era uma pergunta que também queria saber a resposta. Estávamos tão conec
Obviamente, tive que trocar de roupa, além de estar com cheiro de sexo, minha calcinha estava completamente inutilizável. Já estava ficando agoniada vestida com essa calcinha toda melecada, ainda mais, eu podia sentir o sêmen escorrendo pela minha vagina. Não era nojento, mas não era nada confortável estar com a calcinha melecada. Eu precisava andar com um pacote de lenços umedecidos, para poder me limpar quando não tiver banheiro por perto. Passamos o resto da tarde no chalé, conversamos sobre os últimos detalhes da construção e da decoração que eu queria fazer. Só não transamos de novo, porque eu estava toda dolorida, não tinha condições de mais uma rodada de sexo. Romão adorou ouvir que seu desempenho sexual trouxe consequências. Aff, Homens! Isso nos impossibilitará alguns dias de sexo, isso ele não gostou de saber. Bem feito! No final da tarde voltamos para a casa da fazenda, encontramos todos à mesa tomando café da tarde. Dona Meire se entusiasmou ao me ver e p
Geralmente, odeio quando rebatem com minhas próprias palavras, mas nesse caso, estou adorando o que Alexia estava fazendo comigo. Ela estava manipulando meu pênis com as duas mãos, estava parecendo mais uma massagem do que uma masturbação. Alexia subia com as mãos até a glande e depois descia até a base, envolvendo os meus testículos na massagem. Fechei os olhos e joguei minha cabeça para trás, encostando no tronco da árvore, deixando me levar pela sensação de suas mãos. Ela subia e descia, depois torcia sem me machucar. Eu movimentava o meu quadril na direção de suas mãos, me estimulando cada vez mais. Meu corpo esquentou, minha respiração acelerou e eu estava prestes a explodir de desejo. Era gostoso, estimulante e excitante, me fez soltar gemidos inesperados. Ela passou o polegar na ponta do meu pênis, espalhando o líquido do meu pré gozo pela cabecinha, depois levou o polegar até a boca chupando o dedo, sem desviar o olhar de mim, fazendo a maior cara de safada.<
Sempre que estou nos braços do Romão, parecia que o mundo ao nosso redor desaparecia e que nada mais importava, somente os beijos e as carícias dele era o que eu sentia. Eu estava em êxtase, apesar de que não falamos que nos amamos, mas antes do amor vem a paixão e estamos começando um relacionamento, apressar as coisas não seria legal. Além disso, as coisas estavam acontecendo rápidas demais entre nós, não podia estragar tudo agora, dizendo que o amava. Estar apaixonada estava de bom tamanho, apesar de não ser isso que sinto no momento por ele. Romão me conquistou rápido demais, algo que nunca aconteceu antes, nem com o pai do Heitor. Com ele era apenas sexo, com o tempo entreguei meu coração, para a minha infelicidade, sabia que nunca daria certo, mas quando me vi grávida, tive esperança que foi jogada no lixo depois do que ele me disse. Nunca mais o procurei, ele nem soube que tive o Heitor e agora, não vou precisar me preocupar com isso. Meus pensamentos foram di
O sol ainda não tinha aparecido, quando acordei. Saí da cama e preparei a cesta de piquenique para mais uma surpresa que preparei para Alexia. Fiquei diante da cama e a observei dormindo. Ela tinha agarrado o travesseiro depois que saí da cama, seus cabelos estavam espalhados pelo travesseiro e continha um leve sorriso nos lábios. Alexia era linda, não só de rosto, mas também tinha um corpo incrível. Admirei seu maravilhoso corpo nu diante de mim. Sua bunda estava com a marca dos meus cinco dedos, espero que não tenha a deixado dolorida. Eu fui um pouco bruto ontem, mas pareceu que ela gostou, pela forma que se entregou para mim a noite inteira. Dormimos poucas horas e agora, era hora de acordá-la. — Alexia!— Hum! — Ela respirou fundo.— Acorda!— Hum, Hum. — Nem se mexeu.— Acorda, linda! Quero te mostrar uma coisa.Ela a
Último capítulo