Cruzo os braços e a olho com um sorriso de lado que tenta disfarçar a minha irritação. Às vezes me pergunto se essa situação não é um pouco absurda. Mesmo neste contexto, onde claramente estou tentando ajudar, ela consegue manter essa distância... quase como se temesse a possibilidade de me dever algo.
—Não se preocupe, Clío. Considere isso parte do pacote: "serviço completo do CEO em funções eventuais de assistente pessoal" —digo com certa ironia, esperando sua habitual réplica cheia de sarcasmo.Seus olhos brilham, algo típico dela quando está avaliando se deve contra-atacar minha resposta ou deixar passar. Finalmente, ela solta um leve bufar e balança a cabeça.—Não poderia aceitá-lo... Não gosto de dever nada a ninguém, e menos a você. Mas obrigada. Por que você faz tudo