112. AS CALÚNIAS DE BRAYAN
Brayan mal consegue entender o que acaba de acontecer. Minha presença o surpreendeu, como se ele não tivesse esperado que eu intervisse. Mas sua surpresa desaparece tão rápido quanto chegou. O homem que costumava admirar, que costumava considerar um farol de retidão, agora se mostra como um estranho diante dos meus olhos.
—Não foi isso o que eu quis dizer, Clío. Você me ouviu mal —diz Brayan, tentando retratar-se com mais tranquilidade do que eu esperava, mas com os mesmos olhos acesos por algo que não sei se é paixão, obstinação ou ambas as coisas.
—Não é assim. Eu ouvi muito bem —o enfrento com firmeza—. Você disse que estava certo, que Alan não é seu filho! Até disse para ele fazer o teste de paternidade! Com que direito você pede isso, Brayan?
Leonard dá um passo em minha direç&at