Joana estava paralisada de medo, caída no chão.
Mateus, ainda tomado pela raiva, tentou bater nela novamente, mas Joana, em pânico, começou a correr pela casa, transformando a sala em um verdadeiro caos.
Eunice, aterrorizada, não se mexeu nem um centímetro do canto onde estava.
Mateus aproximou-se lentamente de Eunice, como um ceifador.
Ele acariciou gentilmente o peito de Eunice: — O coração que bate aqui deveria ser o da minha filha.
— Joana, todos esses anos você me teve nas suas mãos, deve estar satisfeita, não é?
— Se eu não tivesse ido ao hospital para verificar os registros, nunca teria descoberto que Eunice não é minha filha! Você e eu temos sangue tipo B, como poderíamos ter uma filha com sangue tipo A?
— Por sua causa, eu mesmo tirei a vida da minha filha biológica, Olívia! Você está satisfeita agora?
Joana, ao ver que ele descobriu a verdade, não demonstrou medo: — Você é tão tolo! Você acha que é uma boa pessoa?
— Sem nome, sem título, eu estive com você por tantos anos! O