Enry seguia com passos firmes ao lado de Henrico pelos corredores da masmorra. A voz de Danika ecoava em sua mente, um sussurro insistente que pedia para que ele tomasse cuidado através do elo mental que compartilhavam, ela pode sentir a inquietação e a determinação que fervilhavam dentro dele.
Ao chegar em frente à cela onde Vaiolet estava presa, suspirou e fez um sinal para que o guarda abrisse a porta de ferro. A porta rangeu ao ser aberta, revelando a figura de Vaiolet, que parecia mais destruída do que da última vez que a viu. Seu cabelo estava desgrenhado e suas roupas, sujas e rasgadas, mal cobriam seu corpo. Ele se perguntava se ainda havia alguma humanidade naquela criatura.
“Sentiu saudades?” Vaiolet falou debochando, com a cabeça baixa, os olhos escuros fixos no chão.
“Vou ser bem breve, não vim aqui para rodeios.” Henrico interveio, tentando manter a situação sob controle, mas Vaiolet permaneceu em silêncio, o sarcasmo emanando dela como uma aura.
“Vaiolet, a notícia que t