Ashlynn ficou atordoada, então inconscientemente se virou para olhar para Anne. A assistente percebeu que a moça também parecia ter sido pega de surpresa e, de imediato, entendeu que não foi a patroa quem contou ao homem sobre aquilo. Diante disso, a jovem funcionária tentou desconversar:
— Do que está falando? —
— Como assim? Você me disse que a senhorita Vallois lhe deu uma caixa de ouriços, não? — O senhor Walker mantinha um sorriso maquiavélico.
Era impossível que Ashlynn tivesse contado sobre os ouriços, então, na certa, alguém tentava queimar sua reputação. O senhor Walker?
— Quando eu disse isso? —
— Ontem, depois do trabalho! —
— Onde? Acho que não me lembro. Mas, se o senhor insiste, acho pertinente que a gente verifique nas gravações de segurança do escritório. — Explicou Ashlynn enquanto distribuía os documentos.
— Sua memória é realmente ruim, não é? Não foi aqui! Nós nos encontramos lá fora, a caminho da estação de trem. —
Ashlynn terminou de distribuir os docu