Imaginando que fosse Anne, Nigel atendeu ansioso ao telefone.
Porém, era Sarah.
Ela ainda não sabia sobre o desaparecimento da filha. E já que ligava e não mandava mensagem como fazia habitualmente, Nigel julgava que queria saber sobre Anne.
— Oi, Sarah. Está tudo bem? — Perguntou com uma voz natural, fingindo despreocupação.
— Oi, Nigel... Estou um pouco ansiosa...Qual é o problema com Anne? Ela não atendeu ou retornou minhas ligações. Sabe o que pode estar fazendo agora? — Sarah disse.
— Ela pode estar ocupada com o trabalho. —
— Mas, não importa a quão ocupada ela esteja, sempre retorna minhas ligações num tempo razoável... — Sarah estava desconfiada. — Algo está errado? —
— Está chegando o final do mês e o departamento dela está ocupado. É normal isso acontecer, não se preocupe. — Nigel disse uma mentira inocente.
— Tudo bem... — A mulher comprou o que ele disse. Além disso, como algo poderia dar errado? Nigel estava lá para cuidar dela. — Desculpa, eu só estava rea