Sarah tinha as mãos e pernas amarradas e estava sentada em uma cadeira. Era uma casa vazia e havia uma janela para ventilação. O céu lá fora estava tão claro que era ofuscante. O chão estava coberto de plástico como se alguém estivesse pronto para machucá-la e quisesse ter certeza de que não deixaria manchas no chão.
A mulher terminava de entender sua situação precária quando Ron entrou, parecendo hostil. Então, Sarah apertou os olhos e questionou, com a voz mais agressiva que encontrou:
― Você me sequestrou? ―
Ron segurava o telefone de Sarah na mão:
― Além deste aparelho, onde mais você escondeu a gravação? Você guardou na casa de Anne? ―
― Não! ―
― Eu confiei em você e lhe dei as ações, mas as gravações ainda estão por aí! Mesmo assim, vou te dar uma chance de se arrepender e voltar atrás, considerando que já fomos marido e mulher! ― Ron a advertiu.
Sarah olhou para ele, com uma expressão estranha:
― Como você sabe que a gravação está no meu telefone? ―
― Eu instalei uma es