Nove de julho de 1990. Finalmente as idéias começavam a surgir. A equipe havia conversado muito na noite anterior. Se o Mauro estava descartado, por que não o Ariovaldo? Afinal, o Ariovaldo conhecia o Ponto M tanto quanto o Mauro e, por ser domingo, com certeza seria encontrado em casa na fazenda.
A conclusão estava correta. Ariovaldo recebeu-os muito bem e alegrou-se com a visita. Conversaram por muito tempo relembrando aquela empreitada.
— Almoçam com a gente, não e´? perguntou com clara satisfação. Afinal de contas, hoje é domingo!
— Está certo, Ari, assentiu Ramon. Acho que estamos precisando mesmo relaxar um pouco.
O almoço foi servido. A mesa era farta e toda a família e também amigos se reuniram em companhia dos arqueólogos.
— E o Mauro, Ariovaldo? Como ele está?
A pergunta era um tanto capciosa. Dependendo da resposta, Ramon poderia analisar o relacionamento dos dois nos tempos atuais.
Ariovaldo baixou a cabeça demonstr