Luciano no dia seguinte à tarde, esperei pacientemente por ele no quarto, quando ele entrou e me viu, parou imediatamente, deixou a mala no chão e me olhou bem nos olhos.
eu não fiz nada de errado
Ele me disse, eu não ri, eu queria, mas não ri.
Eu disse algo? —
Eu perguntei a ele, ele lentamente se aproximou de mim.
- com esse olhar que você está me dando é mais que suficiente -
Levantei da cama e caminhei até ele, entreguei a ele o celular onde estava o vídeo.
Os olhos de Luciano se arregalaram.
- este não sou eu! —
Eu bati no braço dele.
Como ousa dizer que não é você! que nervo! —
Ele olhou para o vídeo novamente.
— Sim, sou eu, mas não se engane —
Peguei o celular.
- já sei! mas por que você teve que se gravar fazendo isso com ela? —
Eu o reivindiquei.
— você é um tarado Luciano! —
Ele riu um pouco e depois me abraçou.
- você é um trapaceiro! mas isso não vai me impedir de repreendê-lo -
Eu me afastei dele e fiz beicinho para ele.
— e não me importa se ela começou! —
E