Quando Anna voltou ao escritório, a culpa a atingiu como uma tempestade. Ele havia partido o coração de Ivan da maneira mais cruel, mas no fundo sabia que era a coisa certa a fazer.
“Eu não poderia continuar alimentando suas ilusões”, pensou enquanto seus passos ecoavam pelos corredores.
Ivan merecia a verdade, por mais cruel que fosse. O pior teria sido deixá-lo continuar acreditando em algo que nunca poderia acontecer.
"Não há esperança, nunca houve"
Ele suspirou cansado, tentando se concentrar em sua próxima pergunta. No entanto, pouco antes de chegar à porta, um arrepio percorreu sua espinha. Ela parou abruptamente, sentindo como se alguém a estivesse observando. Ele se virou lentamente, examinando cada canto do corredor vazio.
"Alguém está me seguindo ou sou apenas eu sendo paranóico?", ele pensou enquanto seu coração batia forte. Mas não vendo ninguém, ele balançou a cabeça e decidiu continuar seu caminho. "Deve ser apenas minha imaginação."
Já em seu escritório, o ar de res