Dentro do clube, os murmúrios logo se espalharam como fogo em campo seco. Alexei, conhecido por seu caráter venenoso, não escondeu seu desprezo.
“Eles não conhecem mais a vergonha...” ele gritou acima da música em seu tom arrogante e mesquinho.
Mas Mikhail, imperturbável, pediu coquetéis para todos, e para Anna, um champanhe especial, um dos mais caros que se encontravam. As bocas se abriram, não apenas pela extravagância do gesto, mas pelo que viria a seguir.
—Para a linda Anna! —Mikhail ofereceu com um sorriso conhecedor.
Mas, no momento em que muitos levavam os copos aos lábios, ele fez algo que paralisou a sala inteira. Ele pegou Anna pela cintura e a beijou apaixonadamente na frente de toda a sala.
O ar pareceu parar por um momento. As conversas tornaram-se sussurros e os olhos se voltaram para eles como se fosse um espetáculo inesperado.
Quando o beijo terminou, Mikhail se afastou gentilmente e levantou a voz.
“Não há nada de estranho ou vergonhoso no que você acabou de ver”,