Eu preciso sair daqui. Se ele continuar bebendo, logo vai estar dormindo.
Com isso em mente, pulo do balcão e abro a geladeira. Pego duas garrafas de cerveja e vou até ele, oferecendo uma para ele abrir para mim.
Ele me olha primeiro, com um olhar mais intenso do que eu gostaria, antes de finalmente abrir a garrafa de cerveja e me entregar de volta.
— Você tem idade para beber? — Uma voz feminina me faz pular.
Olho para o guarda com desconfiança enquanto ele se vira, mas não parece surpreso com a nova presença. Ele estava esperando por ela. Quem diabos era ela?
— Eu tenho dezoito…
— Ah, você parece mais jovem. Você, vá ajudar meu pai! — Ela ordena ao guarda, que, com um gemido, desliga a televisão e coloca a cerveja na mesa.
Ele passa por mim, lançando um olhar irritado para a nova mulher.
— Eu sou Camila... — A mulher, bem vestida, se apresenta.
Ela se veste como meu pai, impecável e elegante... bem, ela está usando um vestido, meu pai não usa vestidos... que eu saiba.
— Re