O ATAQUE ASSUSTADOR

Lunar sabia que não era páreo para a criatura e precisava bolar um plano.

O coração de Lunar disparou enquanto ela lutava para se livrar das garras da criatura. Sua mente estava cheia de medo enquanto ela tentava compreender o que estava acontecendo. Os olhos vermelhos brilhantes da criatura pareceram trespassá-la, mas então algo estranho aconteceu.

Quando a criatura ficou em cima dela, seus olhos se fixaram. O brilho vermelho nos olhos da criatura começou a desaparecer, e Lunar pôde ver as pupilas dilatando lentamente, revelando um par de olhos azuis profundos. Lunar ficou intrigada com a mudança repentina, e uma sensação estranha tomou conta dela, como se a criatura estivesse vendo sua alma.

Por um momento, eles permaneceram congelados, olhando nos olhos um do outro. Lunar podia sentir a respiração pesada da criatura em seu rosto, e ela podia sentir seus instintos primitivos. Mas naquele momento ela também sentiu algo mais, uma conexão, como se estivessem conectados por algo mais profundo do que seus instintos animais.

Lunar não sabia o que fazer com essa conexão repentina. Ela nunca havia experimentado nada assim antes. Ela sempre pensou em lobos como seus inimigos ou companheiros em potencial, mas esta criatura era diferente. Parecia entendê-la, e ela se sentia atraída por ele de uma forma que não conseguia explicar.

Quando a criatura se afastou, Lunar sentiu uma estranha sensação de perda. Ela queria segui-lo, para entendê-lo mais, mas rapidamente desapareceu na floresta. Lunar foi deixado sozinho, abalado e perplexo com o encontro .

Ela ficou sentada à beira do lago por um longo tempo, perdida em pensamentos. Ela não conseguia se livrar da sensação de que a criatura estava tentando lhe dizer algo, mas ela não conseguia descobrir o que era. Enquanto ela estava sentada lá, o sol começou a se pôr, e Lunar sabia que ela tinha que voltar para o bando.

Ela se levantou e deu uma última olhada no lago, esperando ter um vislumbre da criatura. Mas ele se foi e Lunar sabia que talvez nunca mais o visse. Mas a conexão que eles compartilharam ficaria com ela para sempre, um lembrete de que havia mais na vida do que apenas as regras do bando.

**

Quando Lunar voltou para o bando, sua mãe ficou surpresa ao vê-la. Ela pensou que Lunar havia partido para sempre depois de ser rejeitado pelo alfa. A mãe de Lunar se aproximou dela, seus olhos cheios de preocupação e preocupação.

"Lunar, onde você esteve?" ela perguntou, olhando para a aparência desgrenhada de sua filha.

Lunar respirou fundo, tentando se recompor. "Eu só precisava de um tempo sozinha," ela respondeu, olhando para o chão.

Sua mãe sabia que algo estava errado, mas não pressionou mais. Ela apenas abraçou Lunar com força, feliz por tê-la de volta.

Enquanto Lunar caminhava pela matilha, ela podia sentir os olhares dos outros lobos. Eles olharam para ela com uma mistura de curiosidade e confusão, imaginando por que ela voltou depois de ser rejeitada pelo alfa. Lunar sabia que eles a estavam julgando, mas ela não se importava.

Ela estava perdida em seus próprios pensamentos, ainda tentando processar o que havia acontecido no lago. A conexão que ela sentiu com a misteriosa criatura ainda estava fresca em sua mente, e ela não conseguia se livrar disso.

Ao se aproximar da toca do alfa, ela hesitou. Ela sabia que ele a havia rejeitado como companheira, mas ainda sentia uma pontada de mágoa e rejeição. Ela não sabia se já estava pronta para enfrentá-lo.

Mas então ela se lembrou da conexão que sentiu com a criatura misteriosa. Isso a ensinou que havia mais na vida do que apenas as regras do bando. Ela respirou fundo e deu um passo à frente, determinada a enfrentar o alfa.

Quando ela entrou na toca, o alfa olhou para ela. Seus olhos se estreitaram, mas ele não disse nada. Lunar ficou ali, esperando que ele falasse, mas ele apenas olhou para ela em silêncio.

Finalmente, ele quebrou o silêncio. "O que você quer, Lunar?"

Lunar respirou fundo, tentando encontrar as palavras certas. "Eu só queria dizer que estou de volta", disse ela, sua voz quase um sussurro.

O alfa assentiu, mas sua expressão não mudou. Lunar sabia que ele ainda a via como uma companheira rejeitada, mas ela não se importava. Ela havia aprendido que havia mais na vida do que apenas ser escolhida pelo alfa.

Quando ela se virou para sair, Lunar sentiu uma sensação de liberdade. Ela percebeu que não precisava do alfa para definir seu valor. Ela era sua própria pessoa, e isso era o suficiente.

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