Émie Carter:
Acordei com um raio de sol clareando meus olhos. Abrir os olhos devagar, senti minhas costas doerem ao me mexer. Droga!
— Café da manhã. — A agente empurrou uma marmita e um copo de café descartável, com tampa e canudo.
Olhei para Aretuza que estava acordada, arrumando seus cabelos, cheio e longos, pretos e muito brilhosos. Ela parecia melhor que ontem, seus olhos estavam normais e ela até me olhou como uma pessoa normal. Ao seu lado não tinha mais nada, além de vários desenhos em preto e branco.
— Bom dia, colega. Como foi sua noite? Parece que você apagou legal. — Ela perguntava enfiando um pedaço de pão na boca.
— Bom dia… eu acho que não lembro de nada. — Respondi abrindo a marmita, tinha pão e alguns biscoitos.
Eu não tinha a menor vontade de comer alguma coisa, mas Aretuza parecia faminta, então lhe ofereci o que era meu.
— Tá afim? Eu não vou comer. — Apontei para o café e a marmita.
— A comida sim, o café você toma, precisa renovar suas energias. — Joguei a