31 - Estrada solitária

            Se havia um lugar em Ataya do qual pouco se conhecia a existência, era o calabouço na sede da Ordem dos Redentores. Normalmente destinado aos criminosos que, pegos cometendo crimes dentro dos muros, aguardavam julgamento antes de serem enviados a alguma unidade prisional na floresta, raramente era usado por serem baixíssimas as ocorrências criminais tão graves dentro da cidade. Suas paredes de pedra rachada exibiam fendas abertas por raízes que desciam desde o solo acima. Quase não havia luz – a pouca que entrava o fazia através de pequenas fendas no teto que davam para o salão principal da ordem. O frio que fazia ali, ao menos, era menor que o de estar ao ar livre no meio do inverno, mas ainda assim doía nos ossos e retesava os músculos.

            Sobre o chão de barro batido havia restos de comida em pratos de madeira, alguns copos vazios e sangue fresco. Apesar de amplo, o l

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