Entramos no quarto sorrindo, parecendo um casalzinho de adolescentes que acabara de descobrir o amor.
Essa história poderia acabar aqui, mas ainda havia dor, mágoa e insegurança entre nós.
Mas eu fiquei feliz por ele ter vindo dormir em casa. Eu me despi da armadura que criei antes do meu retorno àquela casa e me joguei de corpo e alma. Victor não tinha mais poder de me chantagear. Eu já havia recuperado os meus bens e aceitei ser sua criada para estar perto do meu filho e ele não parecia ter coragem de me mandar embora, porque era nítido que sentia minha falta.
— Deixa eu tirar esse casaco!— ele disse carinhoso.
Esse era o Victor que eu sempre quis pra mim. Tão atencioso e até onde eu pude perceber, apaixonado.
Ele correu para preparar a hidro, enquanto eu suspirava. Eu achava que estava sonhando.
— Vem meu amor!— ele disse se despindo tranquilamente.
Eu fui rindo e me livrando das minhas roupas. A camisola e a calcinha, praticamente se