No dia seguinte, eu e Victor estávamos sentados à mesa sem se falar. O som das parcelanas quebrava o silêncio
Diana acompanhou as criadas servirem o café olhando curiosa de rabo de olho para os patrões.
Zilma e Mary ficavam na cozinha esperando a hora do patrão sair para conversarem comigo.
— Vai chegar tarde hoje novamente?— Não sei o que deu em mim para fazer essa pergunta.
Victor ergueu os olhos e eu já sabia que vinha ironia.
— Sentiu minha falta? Ficou desesperada, desabafando com as criadas?
Eu olhei na hora para Diana que ficou sem graça. Norma baixou a cabeça e Amélia se retirou.
Então elas me traíram. Contaram para o patrão que eu estava preocupada com ele!
Bem, eu respirei fundo e respondi:
— Me preocupei sim, Victor! Moramos na mesma casa, e é natural, mas se isso lhe incomoda, não acontecerá outra vez!
Victor me olhou com um sorriso maroto. Eu disfarcei que achava aquela carinha de menino levado a coisa mais linda!
— Vou chegar cedo hoje! Assim está melhor, min