Assim que cheguei a bordo do carro real, na entrada do condomínio onde Max morava, logo o porteiro anunciou-me ao interfone. Ouvi quando a mãe dele, surpresa, solicitou que deixassem-me passar imediatamente.
O motorista fez o caminho até a residência de Max, já conhecida por nós.
Antes que batêssemos à porta, a governanta já a abria, curvando-se na minha direção:
— Alteza, seja bem-vinda!
— Obrigada!
Entrei na residência de Max, junto de Odette. Apesar de nós três nos conhecermos há uns bons anos, sempre que eu fazia uma visita, a mãe dele me tratava formalmente.
Nos cumprimentamos e ela chamou o filho, que logo desceu do segundo andar, não muito surpreso com a minha presença, certamente já anunciada com antecedência quando eu estava na portaria.
Max curvou-se sem muita vontade e me encarou:
— O que deseja, Alteza?
— Sem esta porra de Alteza! — O olhei, sem rodeios.
— O que deseja, Aimê? — Ele foi irônico.
— Não aceito sua demissão! — Fui direta.
Max riu, de forma sarcástica:
— Não po