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Os dois se agarravam em uma foice entre eles, se empurrando e puxando. Vai Luan! Pega ele! Um segundo antes de acontecer eu vi a desgraça. Luan chutou a virilha de Roger e ele cambaleou para trás, caindo sobre a mesa velha que tinha nossa única luz. O lampião caiu e quebrou, espalhando querosene com fogo em boa parte do chão perto do seu dono. Luan levantou a foice e, em um golpe forte, acertou Roger na têmpora quando ele tentava se levantar.

- Luan! – meus tato apareceu quando o chamei. Minha pele estava amortecida pelo frio, ajudando contra a dor, mas eu o sentia nos meus ossos e isso não era bom.

Ele me olhou assustado, e correu para pegar o canivete no chão.

- Dói muito onde ele te bateu? – ele murmurou cortando a corda que imobilizava meu braço esquerdo.

Desci meu braço dolorido, grata por finalmente estar saindo desse inferno.

- Um pouco. – Tá

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