Uau! E pensar que nós dois conseguiríamos chegar até o fim dessa aventura, não é?
Escrever O Filho do Outono foi o processo mais dolorido e prazeroso que pude viver nesse curto espaço da minha existência. Afinal, sempre tive vontade de contar histórias e fazer arte (Tá no sangue da família), mas nunca pensei no quão complicado isso seria.
Os últimos anos foram os mais importantes para mim enquanto pessoa e artista, pois neles me descobri e redescobri diversas vezes. Posso dizer que esse sonho engavetado meu foi trazido à luz na hora certa, mas não por mim, por Gale Wintamer.
É muito louco de pensar em como os personagens falam com a gente e, em determinado momento do processo criativo, você já não está mais no controle. Era um momento muito conturbado para mim, que além da pandemia do COVID-19, enfrentava todos os dramas que um jovem cursando os últimos anos do colégio pode viver, com todos os clichês escrachados e mais bobos.
E então, Gale falou comigo.
O chamado veio como viera