Capítulo XXXIII

Naquela noite, Eleanore teve sonhos estranhos. Mas não como a possessão de Maximus, estava mais parecido com os sonhos que teve na primeira noite em que passou no castelo, logo depois de ter desmaiado de exaustão e de dor.

Primeiro, sonhou que estava andando por uma floresta de pinheiros, a terra dura estava coberta de pinhas e as agulhas caídas das árvores. Era de manhã bem cedo, o sol se esgueirava preguiçosamente pela linha do horizonte, lançando seus raios fracos de luz.

Ela caminhava por entre os pinheiros, quando ouviu uma linda voz, que ecoava pelos altos troncos, sendo levada como o vento. Era melódica e penetrante, mas suave como uma inspiração. Eleanore foi guiada até aquela voz, como se estivesse hipnotizada.

Então, ela viu a dona da voz, uma mulher que estava ajoelhada a beira de um lago escuro feito noite. Tinha um enorme cabelo castanho brilhoso, mas estava d

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