Clavel saiu de casa com o coração cheio de preocupação pelas crianças doentes. Se alguns deles fossem filhos do seu cunhado Ariel, teria de ajudar a sua irmã Camélia, pensou enquanto caminhava pelo jardim. Os seus olhos pousaram num grupo de baloiços, onde os irmãos daqueles que gozavam de boa saúde brincavam sob o olhar atento das amas e dos seguranças. Contudo, algo chamou a sua atenção.
Havia um jovem sentado à sombra de uma imponente árvore, limpando constantemente a testa suada com um lenço. O seu rosto parecia-lhe estranhamente familiar, como se já o tivesse visto antes. Uma sensação de incredulidade apoderou-se dela enquanto tentava recordar de onde conhecia aquele jovem. Então, como um raio de luz que atravessa a mente, uma recordação surgiu das profundezas da sua memória. Outro jovem, muito p