A voz respeitosa de Bianca ecoou à porta:
— Sr. Davi, o Sr. Vasco chegou.
Empurrando a cadeira de rodas de Vasco, Bianca adentrou o cômodo.
Davi, com uma expressão inescrutável, fixou o olhar em Vasco, que estava sentado:
— Todos, saiam.
O médico e Bianca trocaram olhares e, respeitosamente, se retiraram, deixando apenas eles no quarto.
Vasco, ainda sentado, com um olhar que mesclava sarcasmo e deboche, provocou:
— Eu pensei que sua primeira reação ao saber da minha presença seria mandar seus homens me agredirem para desabafar. — Ele fez uma pausa e continuou. — Você provavelmente adoraria fazer isso, mas como Nicole quer me proteger, você não se atreve.
Se havia algo que fazia Davi hesitar, era Nicole.
Sua voz soou fria:
— Se eu quisesse, mesmo que te matasse, poderia esconder isso dela por toda a vida.
— Hahaha. — Vasco riu com escárnio, seu olhar adquirindo um brilho sinistro. — Bem, então vamos ver quem morre primeiro!
Enquanto falava, Vasco repentinamente ergueu a mão, revelando