Na manhã seguinte Anna acorda cedo, dá banho e veste Dominic antes de descer para trabalhar.
- Dom a mamãe vai trabalhar, fica bonzinho e não faço barulho. Seja um bom menino. - Está bem mamãe. - Vou olhar uma escola legal para você. Vai ter muitos colegas para brincar. - Obaaa ! Logo ao descer para o café, já encontrou a babá que a aguardava. Conversou com ela enquanto tomava café e foi para o escritório trabalhar. Léo já havia informado que tinha vários documentos em sua mesa para serem revisados e digitados. - Bom dia Anna. - Bom dia Sr Peluso. - Respondeu sem sorrir e logo baixou a cabeça, continuando a trabalhar. - O que está fazendo? - Eu já digitei e revisei alguns contratos. - Continua digitando sem olhar. - Estão na sua mesa. Ao ver a quantidade de folha que ela já digitou ele fica impressionado. - Que horas você começou? - Por volta das seis e trinta. - Não precisa começar tão cedo. - Como vou precisar sair, vou cobrir e o resto faço a noite. - Não tem necessidade. Podemos ir com calma. Não quero que pense que sou um patrão mesquinho. - Eu não pensaria isso. Só quero fazer um bom trabalho como em qualquer outro lugar. Depois de ler um tempo, achou excelente o trabalho dela. - Anna prepara o contrato da Lamarctec . Está no meu imail. Vou enviar hoje. - Sim Sr Peluso. - Pode me chamar de Léo. Anna o olhou muito rápido e corou. Ele a estava comendo com os olhos. Seu coração acelerou, mas o homem a sua frente era proibido. Para se concentrar no trabalho, Anna se obriga a pensar em como o salário e bom e que terá como comprar uma casa. Só não pode se envolver. Muito rápido Léo leu e assinou tudo que ela preparou. Depois pegou o telefone e fez algumas ligações falando em italiano ou em inglês. - Anna sente-se aqui ao meu lado. - Ela nem tinha percebido que ele desligou o telefone levou um susto. - Sr Peluso? - Léo, Anna, quero te mostrar algo no meu computador. Ela se sentou com o rosto pegando fogo. Léo percebeu que ela não era imune a ele e ficou satisfeito. - Desculpa, o Sr poderia repetir. Não entendi muito bem. Ele explicou uns gráficos complicados para ela e a orientou o que queria que ela colocasse no contrato novamente. - Entendi. Vou digitar então. - Na primeira vez ela ficou sentindo seu cheiro almiscarado, e não conseguiu prestar atenção. Seus hormônios estão em ebulição. - Anna... - Pegou sua mão no exato momento em que ela ia levantar. - Sim ? Ao se virar seu rosto foi de encontro com o dele, seus lábios se tocaram e Léo não perde a oportunidade. Anna não resistiu e ele aprofundou o beijo a puxando para si. - Sr Peluso me desculpa. - seu rosto está em chamas. - Eu não tive a intenção. -Anna, Anna. - A sua voz e rouca - Eu tive a intenção. Tive desde o momento que pus os olhos em você pela primeira vez. - Eu,..eu - Não sabia o que dizer. - Vou voltar ao trabalho. Foi para sua mesa e não viu o enorme sorriso no rosto dele. Ele achou fofo, ela estava tão envergonhada, parece uma virgem. Naquele momento ele decidiu que tinha que possuí-la. Ela mexeu com seus hormônios intensamente. A idéia de tê-la em seus braços era animadora. A manhã passou em um piscar de olhos , e estava na hora do almoço. Ainda envergonhada pelo beijo Anna resolve ir comer na cozinha, as empregadas estranham, mas não dizem nada. Ao chegar a sala de jantar, Léo procura por ela. - Anna não desceu ainda? Porque não pôs o lugar dela? - Sra Anna vai almoçar na cozinha. - Diga a ela que estou aguardando aqui. Quero que sempre coloque o prato dela aqui. Anna entra na sala e Diana vem atrás com seu prato recém servido. - Anna você deve fazer as refeições aqui. - Eu não acho certo, todos os criados almoçam na cozinha. - Você não é uma criada, e minha assistente pessoal. Anna engole seco e não diz nada. - Pode sair Diana, obrigada. - Sr... - E Léo, Anna, não me faça falar de novo. Anna deixou para lá e começou a comer em silêncio. - O que ia dizer? - Deixa pra lá. A comida descia parecendo areia arranhada sua garganta. A vergonha era tanta que ela não sente o gosto de nada. - Anna somos adultos, não dá para negar o que está acontecendo entre a gente. Agora que ela não consegue mesmo encara-lo. - Eu não tive a intenção. Me desculpe. - Anna o que aconteceu não é intenção é química compatível. - Eu não posso me envolver com você. Reuniu o pouco de coragem que tinha e o encarou. Se arrependeu no momento em que levantou os olhos. - Porque não? - A fuzilou de uma forma que lhe gelou até os ossos. - Eu preciso desse trabalho, não quero estragar isso. E não pretendo me envolver com ninguém. Léo não falou nada, mas era questão de tempo para dobra-la. Ele seria paciente. Anna pousou os talheres no prato encerando a refeição pouco depois. - Com licença. Se levantou e saiu rápido para seu quarto.