- Obrigada Sra.
- Então Anna como está descrito no contrato, o trabalho é no interior. Você vai trabalhar na fazenda e é nescessário manter um perfil baixo. - Entendi Sra. Stella. - Meu sobrinho sofreu um acidente e temporariamente está em uma cadeira de rodas. Como não queremos divulgar sua condição, preciso que mantenha isso em sigilo. Se vazar sua condição, é provável que a empresa tenha grandes prejuízos. Anna se sente mais tranquila agora que tem uma noção do trabalho e a condição do patrão. - Muitos jornais estão buscando informações sobre ele. Sua localização deve ser mantida em completo sigilo até que ele se recupere. - Entendi Sra Stella. - E ele tem um gênio difícil. Não aceita menos que a perfeição. Um pequeno erro pode causar um dano milionário a empresa. Precisa de uma pessoa de confiança e com foco nos trabalhos. Anna e boa no que faz, mas não deixa de se sentir nervosa. - Não tenho certeza se estou qualificada para o cargo. - Confio no julgamento de Carmen. Se ela diz que você e capaz, e porque você é capaz. - E se não der certo? - Pagaremos seu tempo é enviamos outra pessoa., mas o tempo que ficar, deve manter sigilo de tudo que ver e ouvir. - Fechado então. De volta a empresa Anna passa pelos trâmites e está liberada para o novo emprego. Só falta agradecer a Carmem e se despedir dos colegas. - Sra Pretty já estou de saída. Vim agradecer por tudo. - Não precisa agradecer Anna. Gosto muito de você e se precisar não exite em me procurar. - Obrigada Sra Pretty. - A vida no campo pode ser monótona, mas tenho certeza que você dará o seu melhor para vencer. Quando voltar, venha me procurar. Farei o possível para te encaixar novamente. - Com certeza. A Sra não vai se arrepender. Vou focar no trabalho e se Deus quiser no final poderei comprar uma casa para mim e o Dom. - Se voltar e quiser trabalhar aqui e só me procurar, ou te indico para outro lugar. Sempre tem alguém me pedindo para arrumar funcionários. - Obrigada por tudo de novo. - Boa sorte Anna, eu acredito que não tem melhor escolha que você. Anna sai da empresa e como é cedo para buscar Dom, aproveita para ir fazer umas compras. Afinal o inverno está chegando e Dom cresce muito rápido, já está ficando sem roupas. Não sabia como seria sua vida na fazenda e como faria para ir às compras. Em um piscar de olhos já era ora de partir. A Sra Peluso mandou um carro para a levar ao aeroporto, e em Sol Poente haveria alguém esperando por eles Tudo correu tranquilo na viagem e Dominic estava muito feliz com a mudança. Afinal para uma criança de quatro anos tudo e novidade. Era final de tarde de sábado quando chegaram a fazenda e a criança estava encantada com o lugar que realmente é lindo. Em frente a casa há um enorme jardim com bancos espalhados, a entrada é toda de vidro, mas não fornece uma visão do interior. Enquanto tira as malas do carro, Dominic que está sentado em um banco próximo, olha tudo com muita curiosidade e de repente solta um gritinho. - Mamãe olha o cachorro. Anna se vira apressada com medo e logo vê dois husky siberiano se aproximar. - Dom vem para o carro. - Não se preocupe Sra. Lili e Ralf são adestrados, não vão machucar a criança. Anna que estava segurando o ar, respira aliviada. - Tem certeza? Cães não atacam os donos, nós somos completamente estranhos. - Tenho. - Pega o menino. - Vem cá rapazinho, vamos fazer amizade com eles. Dominic olha para a mãe pedindo permissão, quando ela balança a cabeça ele segue o motorista. Logo está passando a mão pelos cães e rindo a vontade. Luiza foi estalada em uma pequena casa a esquerda no jardim. A casa é pequena e aconchegante e ela logo arruma suas coisas. - Mamãe estou com fome. - Ok. Vou pegar um lanche na bolsa térmica para você. Porém ao procurar a bolsa com os lanches não está em lugar nenhum. - Dom a mamãe esqueceu a bolsa no carro. Fica quietinho aqui que eu vou lá buscar e já volto. Ao chegar no carro a porta está trancada e Anna não vê ninguém por perto. Então resolve dar a volta ao redor da casa e procurar o motorista. Uma voz impaciente chama sua atenção. - Isso não vai dar certo. Eu preciso de silêncio para me concentrar. Crianças são muito barulhentas. - Anna escuta alguém reclamando ao passar em frente a uma das janelas. - Pedi uma secretária, não uma creche. - Que exagero Leo. E só uma criança. - Anna sabe que essa voz é da Sra Stella. - Ela está na casa do outro lado do jardim, você nem vai perceber a presença dele. - Crianças sai barulhentas e não obedecem. Anna escuta e fica horrorizada com as palavras do homem. Já estava alí e o salário valia a pena. Então mostraria para ele o quanto Dom era dócil e obediente. Chateada ela segue seu caminho e vai procurar o motorista. O encontra sentado em um banco próximo a outra entrada da casa. - Sr Luiz, desculpa incomodar, esqueci uma bolsa no carro. Imediatamente o Sr Luiz se levanta. - Não e incomodo nenhum. - Sr Luiz como faço para ir a cidade? - A Sra precisa de alguma coisa? - Bem, preciso olhar escola para o Dom e fazer umas compras. - A cidade está a pouco mais de cinco quilômetros. Se não for de carro terá que chamar um táxi. - Obrigada. - E pergunta a seguir. A Sra Stella está sempre por aqui? - Não. Ela veio acompanhar o Sr Peludo. Raramente vem aqui. Deve ir embora na segunda. - Entendi. Bom deixa eu dar um lanche para o Dom. - O que a Sra precisar é só pedir na cozinha.