O olhar dos dois se cruzou: havia rivalidade, mas também uma cumplicidade silenciosa. Ambos se voltaram para o monstro. O Arauto se contorcia, murmurando grotescamente:
— Meu mestre vai lutar... meu mestre vai lutar...
A criatura gemia num ronco gutural. Rhazer parecia não compreender, mas Darius captava cada nuance.
Ele avançou, moldando o ar em lâminas cortantes e a água em correntes afiadas. Jatos atingiam paredes e pedras, desviando fluxos de lava e abrindo passagem. Ao lado, Rhazer fez o chão estremecer: pilares de terra ergueram-se como estacas improvisadas, rasgando o solo. O Arauto era acertado, danificado más não derrotado.
Os dois tinham algo em comum: elemento vento. Ao combinarem forças, criaram um super ataque. Correntes aéreas giraram em um redemoinho colossal, arrancando pedras soltas, e arrastando o Arauto. A criatura precisou cravar tentáculos nos cristais do teto e no chão para se sustentar.
— Mais! — rugiu a criatura, zombando. — Lutem mais, meu mestre!
Darius