O vento da tarde se levantava com uma força inesperada enquanto Angela e os três homens caminhavam pela trilha que levava à floresta densa atrás da vila. O som das árvores se balançando, misturado ao farfalhar das folhas secas, dava à paisagem um ar melancólico, como se a própria natureza soubesse que algo sombrio estava prestes a acontecer.
Angela sentia a pressão no peito aumentar a cada passo. O cristal em sua mão ainda pulsava, sua energia crescente, como se estivesse chamando-a para algo maior. Ela tentava racionalizar a situação, mas sua intuição estava alertando-a de que o que estava por trás disso tudo não era algo simples. Havia algo sombrio, algo perigoso que se aproximava.Zane, sempre vigilante, caminhava ao seu lado, os olhos fixos na estrada à frente. Ele sentia a tensão no ar, assim como Angela, mas estava determinado a não mostrar o quanto aquilo o incomodava. Ele sabia que, se deixasse o medo tomar conta, isso poderia afetar todos ao seu redor.