Meu olhar escorre lentamente até seu rosto. Ele está me encarando de maneira incrédula.
— Eu sei que não deveria estar aqui — disparo, sem cumprimentos. — Mas também não sei o que fazer exatamente além de me forçar a ficar longe de você, porque você consome a minha mente de uma maneira tão assustadora, mas não é como se eu conseguisse ficar longe, mesmo que queira. Eu penso em você a todo o maldito momento, e sei que isso é perigoso.
Eu espero por uma manifestação da sua parte, que não vem. Ele apenas fica ali, parado, esperando que eu diga o que tanto quero.
— E é por isso que eu preciso que você me prometa uma coisa — continuo. — Prometa que nunca vai se apaixonar por mim.
O olhar de Aaron ainda está perplexo. Ele parece claramente confuso, mas finalmente abre a boca para dizer:
— Você é estranha. Sabe disso, certo?
Um som de puro desespero, que era para parecer uma risada, sai da minha garganta.
— Eu sei.
Ele segura minha mão e, em questão de segundos, estou sendo puxada para dentr