Emma Quinn / Luna Leonel
O lugar onde estou é o mais lindo que já vi em toda a minha vida; é um jardim repleto de todos os tipos de flores. O canto dos passarinhos podia ser ouvido de longe, e havia borboletas por todos os lados. O sol brilhava intensamente, iluminando todo o local. Que esquisito!
Eu olho para um banquinho em frente a um riacho de águas cristalinas e vejo um homem sentado. Alessandro?
Mas, quando ele se vira, percebo que é Robert Quinn. Ele sorri e acena na minha direção.
— Papai!
Corro em sua direção e, em segundos, estou em seus braços. Ele solta uma gargalhada gostosa e me aperta contra si.
— Por que está chorando, querida?
Então, toda a dor da perda me atinge, e a culpa me corrói. Eu só o abraço com mais força.
— Eu sinto muito.
— Por quê?
— Porque eu não te protegi como deveria.
— Ora, o pai sou eu. Esse é o meu dever, meu bem, e sei que o cumpri muito bem.
Eu me afasto e o olho pela primeira vez. Ele está lindo, seu corpo inteiro irradia luz, até suas roupas são