Adonis
— Pai, eu não sou mais criança! — Carol reclamou rindo da minha brincadeira.
— Ah, não? Minha nossa, não percebi quando você cresceu. — ralhei enquanto fungava no seu pescoço, arrancando mais risadas da minha filha.
— Mas eu cresci e já sou quase uma adolescente. — resmungou ainda sorrindo.
— Hum, deixe-me ver, acredita em papai Noel? — perguntei quando começamos a descer as escadas.
— Claro que sim!
— Hum! E em coelho da páscoa?
— Dooooh, também, né?
— Sério?
— Sim! O que há de errado com você?
— Nada, senhorita quase adolescente. Vamos tomar café da manhã? — A pus de volta no chão assim que chegamos à sala e ela correu em direção à cozinha. Confesso que sentir um grande alívio, ao perceber que ainda existia um pouquinho de criança em sua alma. Não sei se aguentaria outra adolescente trazendo um namorado à minha porta. Mas vou deixar ela pensar que é uma adolescente, por enquanto.
— Onde você está? — indaguei assim que Oliver atendeu o telefone.
— Chame a polícia, Oliver — ped