Fernanda
E como na minha vida não existe nada que já esteja ruim e não possa piorar, bem no momento em que estou caminhando até o ponto de ônibus, bufando de ódio, aparecem dois babacas mexendo comigo, e um deles, pega no meu braço, e na mesma hora eu solto um grito. Contudo, era tarde da noite e a rua estava praticamente vazia, então numa dessas minhas tentativas de fugir das mazelas da vida, saio correndo, e um deles vem atrás de mim me agarrando com força pela cintura. Volto a gritar e tento a todo custo me soltar daquele desgraçado, mas do nada quando vejo, o sujeito cai no chão e ao olhar de sosleio, vejo Pietro já em cima do cara o esmurrando sem parar.
O sujeito consegue escapar e eu corro abraçando Pietro e chorando sem parar.
— Calma, bela, já acabou. Não chore, eu estou aqui. — Pietro fala acariciando meu cabelo e em seguida beijando o topo da minha cabeça
E eu ainda agarrada à ele e soluçando falo:
— Se não fosse você, não sei o que ele teria feito comigo. Pensei que tive