— Elisabeth, olhe para mim. — Ordenei firme. — Você está segura, não vou deixar que ninguém nunca mais a machuque, está me entendendo?
— Você não pode prometer isso... — Chorando, Lis escorregou pela parede, deslizando até o chão. Agachei-me em sua frente, esticando as mãos para tirar o salto que ela agarrava com força.
— Sim, isso eu posso prometer... Me perdoe por não ter trancado esta porta, não quis que você acordasse e achasse que eu havia trancado em seu quarto. — Sorri gentilmente para a mulher encolhida à minha frente, que relutava para se acalmar. Passei as mãos por seus cabelos, percebendo seus tremores, e a puxei para mim, sentando-me no chão e abraçando-a. — Você está segura!
Reforcei, ficando um tempo com ela em meus braços até se acalmar.
— Eu te machuquei? — Lis sussurrou sem coragem de me fitar.
— Tenho reflexos de um gato. — Brinquei, erguendo seu queixo para encarar-me. — Estou bem!
— Eu te disse que não era uma boa ideia ficar comigo, eu podia ter te machucado... —