Mundo ficciónIniciar sesión
" Porque eu sentiria medo da pessoa que eu amo? No máximo eu sentiria medo de me magoar de novo."
Catarina narrando
Eu fico em silêncio e o encaro.
- Eu preciso ir mesmo. - Ele continuava segurando meu braço e me puxa para os seus braços e me beija e eu correspondo o seu beijo na mesma hora e sem pensar duas vezes.
Ao beijar ele eu estava me sentindo uma adolescente apaixonada, beijando alguém escondido dos pais, vivendo algo proibido. Que sensação mais louca.
- Eu não consigo ficar perto de você sem ter você - Ele fala passando as mãos pelo meu rosto.
- Eu preciso ir. - Eu falo abrindo a porta do quar
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Nicolas narrandoEu olho para Catarina e começo a gargalhar e ela batia nas minhas costas.- Ajoelha Nicolas.- Prefiro ficar de pé e você ajoelhada. - Ela me fuzilar.- Você vai queimar no mármore do inferno Nicolas - Ela me olha seria - Anda ajoelha. - ela me faz ajoelhar.- Catarina eu que bebo o dia todo e você que fica louca. - Ela fecha os olhos - Catarina não faz isso, ficar nessa posição assim nua não dá.Ela se levanta e me enche de tapa.- Você precisa ter respeito Nicolas , nos cometemos um pecado enorme.- Nós temos dois filhos Catarina.- Somos divorciados. DIVORCIADOS. Isso é pecado, sexo fora do casamento é pecado.Eu a encaro tentando segurar o riso porque Catarina já estava muito brava.- Não quero dizer nada pedir perdão uma para Ala por ter feito s
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" Quando achei que era tudo escuro, veio uma luz e me mostrou que eu poderia ter esperança, Sim."Catarina narrandoEu cheguei em casa e as crianças dormiam assim como Sofia. Vou para o banheiro e tomo um banho , me olho no espelho e respiro fundo.- Oque você fez Catarina. Eu tinha prometido à mim mesmo que não iria me entregar tão fácil para Nicolas , mas foi tudo água baixo, mas agora tinha que me manter forte e não dar o braço à torcer em voltar e casar com ele novamente.- Bom
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Nicolas narrandoEstava anoitecendo e eu tinha feito Ayila dormir, Catarina estava com Samir no quarto.- Ele dormiu.- Ela também. - Eu falo.- Oque você fez em relação ao meu irmão? queria te perguntar isso o dia todo.- Ele sumiu, evaporou. Não tem rastro do seu irmão para lugar nenhum.- E Letícia?- A única coisa que a gente achou na casa que ele estava , Eu até trouxe para você - Ele me entrega uma pasta - São esses documentos e exames no nome de Letícia. - Eu abro a pasta.-
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" Independente de quem é a pessoa o luto é algo difícil de viver. Eu nasci já com o sentimento de luto, para que eu nascesse a minha mãe morreu. E isso me doia tanto toda vez que eu pensava em morte."Catarina narrandoEle faleceu e as últimas palavras dele para mim foi perdão. Eu cresci aprendendo tudo sobre a nossa cultura e nossa religião. Eu cresci seguindo cada linha do alcorão.Talvez seja por isso que eu era dessa forma, por mais mal que a pessoa me fez eu sempre acreditava na mudança e no perdão final, seja na terra ou com Alà, todos tinham um fio de esperança para a salvação.De todos os filhos de papai só estava eu e Fernando no enterro. Lucas não ficou abalado com a
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Nicolas narrandoEntramos dentro do carro e Catarina me olha.- Achei que ia com ele. - Eu falo e ela sorri me olhando.- Se eu vim com você , eu volto com você. Mas confesso Nicolas estou adorando você com ciúmes. - Eu olho para ela.- Você quer ir para casa? - Eu Pergunto.- Não. Você pode me levar para onde você quiser - Eu saio com o carro. - Você sente muita a falta do seu pai?- Sinto. - Eu respondo olhando para frente e dirigindo - Ele me faz falta , ele não era o melhor marido do mundo, Mas a gente vivia juntos. Ele era o meu herói sabe, quem eu me espalhava , Ele era tudo. - Ela me olha. - A gente vivia juntos, fazia tudo juntos, não só nas empresas , Mas ele me ensinou a dirigir , a pescar , a gostar de trabalhar no ramo de construção de hotéis. Tudo isso era a vida dele e ele me fazia participar de tudo.- Eu IMA
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" Perdoar alguém era algo de uma grandeza enorme para quem perdoava. Saber perdoar era coisa para poucos, qualidade para poucos."Catarina narrandoEu saio do seus braços e o encaro e limpo as minhas lágrimas e passo a mão pelo seu rosto.- Eu te perdoei Nicolas por tudo no dia do nascimento de Ayila, mesmo sendo o dia de uma das nossas piores briga. Você ali comigo, me ajudando, me dando força , segurando a minha mão e depois se emocionando com Ayila em seus braços, me fez ter certeza que eu poderia sim lutar pela nossa família, por nós dois. Porque existia alguma coisa dentro de você que queria mudar por nós também. - Eu chorava muito e falava -
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" Não é de agora que as grades da gaiola que me prendia estão abertas. Mas eu ainda não tinha tomado coragem para sair e aprender a voar.Eu acho que a hora chegou.Eu estava livre.E precisava sentir isso."3 semanas depoisCatarina narrandoEu e Nicolas criamos uma rotina, ele passava aqui sempre na parte de manhã e era quando eu estava na faculdade. Assim, as crianças não iria sentir tanto a minha falta porque o pai estaria. Final de semana a gente planejava algo para fazer junto delas.Toda quarta à noite eu ia até a ONG dar aula de pinturas para as outras mulçumana que lá estava alojadas. Eu sempre gostei de pintar e
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" E do nada ele me mostrou que o mundo poderia ser colorido."Catarina narrando- Já está amanhecendo - Eu falo para Nicolas.- E a gente ainda está aqui - Ele diz sorrindo.- Eu não vi o tempo passar. - Nem eu. Mas é bom está ao seu lado - Eu sorrio e ele me beija.Ainda deitada em seu peito e vendo o dia amanhecer na areia da praia ele passava a mão pelas minhas costas.- Você precisa ir lá ver o hotel como está.
Último capítulo