Cris
Saio do escritório da empresa pouco depois das três da tarde. Estou contratada até o retorno da Mary. Aparentemente ficaram satisfeitos com meu trabalho nos últimos trinta dias.
Pego meu carro para voltar para casa e não olho o celular. Se eu for rápido, passo no hospital para deixar as pastas e ainda pego o Lucas na escola.
Dirijo tranquilamente por uns vinte minutos e pego um congestionamento. Quando chego a Porteirinha, não dá tempo para pegar o Lucas, mas estou tranquila. Ligo para minha mãe:
- Mãe tudo certo com o Lucas?
- Está sim. Já está em casa comigo.
- Obrigada mamãe. Vou passar no hospital e vou para casa em seguida.
Entro em minha sala e Dalila está me aguardando ansiosa.
- Oi Cristina, como foi?
- Tudo certo, vou ficar até o retorno da Mary.
- Aí que notícia boa!
Ela me abraça feliz e eu retribuo. A Dalila e eu nos damos muito bem e já a considero uma amiga.
- Obrigada Dalila. Devo muito a você, se não fosse por você, eu levaria dias para por tudo em ordem.
- Que na