Parte 3...
— Ela não é minha tia de verdade, mas eu a chamo assim e às vezes chamo de mãe também.
— E ela e o que, então?
— Uma pessoa que me adotou. Ela me ajudou muito. Se chama Acácia.
Ele assentiu com a cabeça e entrou em uma rua mais estreita, mas as casas eram enormes de cada lado.
— E onde ela está agora?
— Em um hospital público - respondi mordendo o lábio — É por causa disso que aceitei a proposta dos seus amigos. Vai me ajudar a fazer o certo.
— E o que seria esse certo?
— Dar a ela um tratamento melhor e que ela possa ter uma melhora e vir morar comigo.
— Você acha que deve a ela por ter te adotado?
— Eu sei que devo, mas não é por isso que estou querendo melhorar a vida dela. É por amor.
Ele me encarou um instante e depois voltou a se concentrar na rua. Entramos em uma rua arborizada e logo um portão grande e alto, de ferro trabalhado apareceu.
Ele parou e apertou um botão. Logo o portão se abriu e passamos. Era o condomínio que ele morava. E claro, muito bonito e caro.
Du