CHARLES PREENCHEU um cheque com sua caneta de ouro. Assim que terminou, passou às mãos de Gertrude Davis.
— Aqui, Sra. Davis, creio que isso ajude um pouco nas despesas do orfanato. Tenha uma boa tarde.
— O senhor também.
Gertrude saiu da sala e quando começou a descer as escadas por pavor de elevadores, abriu o cheque e quase que saiu rolando pelas escadas. O cheque era do valor de 5.000 libras esterlinas.
CHARLES TORNARA-SE o “tio” das crianças do orfanato. Sempre levava algum presente para todas as crianças, mas Brian sempre recusava. Naquela tarde iria enfrentá-lo, disse para si mesmo. Brian estava concentrado no tabuleiro de xadrez.
— O que faz sozinho aí? – Perguntou.
O menino levantou os olhos para ele e Charles percebeu que tinha os mesmos olhos verdes jade que o dele.
Esse garoto é o meu filho, com certez