CAPÍTULO SETENTA E SEIS: NÃO O DEIXAREI MORRER.
POV GAIA.
Atravessamos o espaço mágico, e o teletransporte me lançou no meio do jardim, bem em frente à mansão. Caspian jazia inconsciente em meus braços, seu corpo ainda envolto pela aura azul que conjurei para protegê-lo. Estava mole, pesado, quase sem vida. Minerva, inquieta, oscilava entre a fúria e o medo. Dentro de mim, ela rosnava em alerta.
— Ele está perdendo muito sangue! — alertou, em um tom que soou mais como um grito abafado.
A pele de Caspian estava pálida como neve, o pulso — quase inexistente. Antes que eu pudesse reagir, a porta da casa se escancarou com violência.
— Gaia? — Aina correu em nossa direção, os olhos arregalados ao ver o filho nos meus braços. — O que houve com ele? Pela Deusa, não… meu filho! — gritou, a voz embargada pelo desespero. Conrado e Octávio apareceram logo atrás, os rostos tensos, confusos, em pânico. Correram para junto de nós.
— Depois eu explico — falei, séria, tentando manter o controle. — Preciso estabilizá-lo agora. Leve-o para a edícula