28

Lazzáro Bartholomeu 

Eu não podia crer no que estava vendo ou no que estava sentindo. Estava pensando como um filho da mãe possessivo de merda. Lia jamais desistiria de mim tão rápido assim, isso poderia ser um engano, mas não diminuía minha raiva em ver outro homem encostando nela.

Me aproximei lentamente até que percebessem minha presença e eu não esperava reação diferente dela. Seus olhos brilharam em felicidade, o rosto abatido mudou em segundos, mas estava surpresa, nervosa. O rapaz não largou a mão dela, eu fiz questão de dar meu olhar mais desaprovador possível, ele pareceu ter entendido o recado quando soltou-a.

— Oi. — falei olhando para ela querendo muito beijá-la.

— Oi. — respondeu de forma emocionada, mas seca.

— Lia, foi um prazer te ajudar. Quando quiser, é só me pedir.

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