Capítulo 11

Estávamos quatro horas na estrada e parecia a eternidade, eu não aguentava mais.

— Não chega nunca — reclamei me ajeitando no banco.

— Falou a pessoa que só dormiu até agora — riu.

— Tá reparando bem — arqueei a sobrancelha.

— Seu ronco era mais alto que a música que estava tocando — rolei os olhos — Quase uma motocicleta, sabe?

Imbecil.

— Eu não ronco, sai dessa.

— Sabia que era para ter gravado — soltei um sorriso fraco.

Eram sete horas da noite e dito por Diego a gente estava na metade do caminho, Angra ficava nos quintos dos inferno. Os meninos estavam bem a frente da gente, pegamos um engarrafamento e acabou que nos perdemos um do outro.

— Você tá com fome? — perguntou atento a estrada.

— Quando que eu não estou?

Diego parou na primeira lo

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