DANTE KINGSTON
Meus olhos se abriram enquanto eu ainda estava no carro. Tentei destrancá-lo, mas não tive forças. Talvez alguém tenha visto meu acidente e chamado o serviço de emergência. Senti alguém abrindo a porta.
— Senhor? O senhor está bem? — perguntou ele.
Tentei me levantar, mas mal consegui sair dali.
— Você está ferido e precisa de atendimento médico imediato.
— Não, preciso ir ao hospital. Preciso salvar minha sobrinha. — eu disse, sem fôlego, mal conseguindo continuar. Mas eu sei que preciso chegar lá. A segurança dela vem em primeiro lugar. Não posso decepcioná-la. Por nada.
— Senhor, precisa ficar parado, você tem ferimentos. Se você se mexer um pouco, pode piorar.
— Você não entende, se eu não chegar lá, vai ser pior. — tentei dizer a ele.
Ele me segurou e chamou alguém.
— Depressa, preciso de um sedativo.
— Por favor, não, preciso mesmo ir para o Hospital St. Angel. — eu disse.
— Depressa, por que você está demorando?
Ouvi passos e decidi correr. Mas minha