Mundo ficciónIniciar sesiónPOV Enrico
Doeu. Doeu para caralho ouvir aquilo. A coelhinha, assim como eu, sempre esteve sozinha e levou uma vida desgraçada. Será que foi por isto que o destino nos interligou daquela forma, fazendo com que daquela noite, surgisse um laço eterno, o filho que nos uniria e nos fortaleceria?
Tive vontade de abraçá-la com força e confessar que Fred tinha morrido e a pessoa que a desprezou e humilhou não fui eu. Mas conforme o tempo ia passando, mais eu me dava conta de que contar a verdade seria bem complicado. Ela não acreditaria. E talvez o resto do mundo também não.
Mas uma coisa era certa: primeiro eu contaria a ela. Depois para o mundo.
Vê-la ali, chorando mais uma vez, só provava o quanto aquela mulher passou e ainda passava por dores e temores, assim como eu.
Eu não podia arrancar aquela dor dela. Tampouco o passado que, pelo visto, ainda b







