Breno levou um susto. Seu rosto, habitualmente sério e inexpressivo como uma máscara de pôquer, quase rachou por um instante.
O canto de sua boca se contraiu involuntariamente.
— Tadeu, o seu departamento não pode ser um pouco mais iluminado? Quem entra aqui não acha isso aterrorizante?
Tadeu, o chefe do departamento de segurança da informação, pareceu se lembrar de algo e rejeitou a sugestão imediatamente, com um semblante sério:
— Não dá. Se for mais claro, a gente fica cego.
"Agora não vão ficar cegos?" Pensou Breno.
Ele olhou ao redor e observou os óculos de lentes grossas que quase todos usavam. Engoliu suas reclamações e desistiu de insistir no assunto.
— Como está o projeto do robô-mordomo?
— Sabia que você estava aqui por causa disso. — Respondeu Tadeu. — O Presidente Sandro também veio. Entrem para dar uma olhada.
Dizendo isso, ele conduziu Breno até o escritório.
Na porta do escritório, havia mais uma pessoa: Sandro. Seu rosto estava carregado de insatisfa