Antônio ficou completamente confuso com o abraço repentino dela.
— Solta logo! Assim eu não consigo procurar!
Mas Lorena não queria soltar ele.
— Antônio, esse lugar é assustador. Eu estou com muito medo. E se... E se encontrarmos algum perigo? O que vamos fazer?
A cabeça de Antônio começou a latejar com os gritos dela. Ele a empurrou contra uma árvore, firmemente, e, encarando ela com frieza, disse:
— Se você quer continuar, então venha comigo. Se não quiser, fique aqui e veja se alguém aparece para te encontrar antes que você vire um cadáver.
O tronco da árvore era irregular e áspero. Lorena sentiu a dor perfurar suas costas e precisou de um tempo para se recuperar antes de finalmente balbuciar:
— Eu...
Ela conseguiu dizer apenas uma palavra antes que Antônio cobrisse sua boca com força, impedindo ela de continuar falando.
Sem tempo para entender o motivo, Lorena viu uma cabeça triangular, do tamanho de um punho, emergir lentamente ao lado dos dois. A criatura emiti