— Saia do caminho. — Melissa falou com uma expressão fria.
Joaquim parecia um pouco desanimado:
— Mel, o médico disse que preciso ficar isolado.
A taxa de infecção era muito alta, e ela estava grávida. De modo algum, ela poderia correr riscos.
Os olhos de Melissa estavam vermelhos:
— Eu não tenho medo.
Ele havia se colocado em perigo para salvar ela, como ela poderia simplesmente voltar e dormir tranquila?
Joaquim levantou a mão, querendo enxugar as lágrimas no canto dos olhos dela.
Sua mão parou levemente no ar, mas logo ele a abaixou.
— Se você estiver bem, eu também estarei.
Melissa sabia que ele não mudaria de ideia e também sabia que, no fundo, não haveria muita utilidade em ficar ao lado dele agora.
Ela abaixou o olhar, suspirou e voltou, sem escolha, para o seu quarto.
Joaquim olhou para suas costas trêmulas enquanto ela se afastava e, de repente, falou:
— Mel, agora, você pode me dizer... O bebê que você está esperando é meu?
Melissa parou de andar e mordeu os lábios.
— Quando