O quarto de hospital já era pequeno e ficou ainda menor depois que colocaram mais uma cama.
A enfermeira juntou as duas camas.
Joaquim se deitou de cara fechada, apertando os lábios enquanto a enfermeira preparava a agulha.
A enfermeira, um pouco sem jeito, disse:
— Você está muito tenso, relaxe. — Falando isso, ela deu um tapinha nas costas da mão dele.
Joaquim franziu a testa, lançando um olhar assustador para a enfermeira.
A enfermeira estremeceu:
— É que... Para aplicar a injeção você precisa relaxar.
Melissa, que estava ao lado, não aguentou mais e disse:
— Não a assuste. Se ela começar a tremer, vai te machucar mais com a agulha.
Joaquim ficou sem palavras.
Ele desviou o olhar e tentou relaxar o braço.
Quando finalmente a agulha entrou, os três suspiraram de alívio ao mesmo tempo.
Vendo que a parte mais difícil estava concluída e como estava realmente cansada, Melissa se deitou, se virando de costas para ele para descansar.
Joaquim olhou para trás, vendo apenas a parte de trás da