Gabriellle demorou um pouco para entender o que Fernanda havia dito.
Ela já tinha dezesseis anos e cresceu sob a educação da família Neves, então não era mais uma pessoa ingênua.
Íris era filha adotiva de Raul, e ela sabia muito bem o que isso significava.
Portanto, aquele desespero que ela viu em Íris no primeiro encontro agora fazia sentido.
Era ridículo, ela até reclamou que Íris era muito sombria.
- Então, pai... Com ele na prisão, o que acontecerá com Íris?
Ao ouvir essa pergunta, Fernanda sentiu um pouco de alívio.
Ainda bem que sua filha não herdou nenhum dos genes ruins da família Camargo.
- Com Raul na prisão, os procedimentos de adoção dele não têm validade. Mamãe quer adotar ela, você concorda?
Gabriellle assentiu com firmeza.
Quando voltaram e deram essa notícia a Íris, ela ficou surpresa.
Elas não só não estavam zangadas com ela, como também queriam aceitar ela como parte da família?
Íris não sabia o que sentir, uma sensação calorosa misturada com ansiedade.
A prisão de Ra